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Critica – Resgate (2020)

Resgate (2020) – O Legado da porrada e tiros de John Wick

O novo filme de ação da Netflix em parceria com os irmãos russo, coloca Chris Hemsworth no papel de Tyler Rake, um mercenário que aparentemente já desistiu da vida.

No filme Tyler tem a missão de resgatar Ovi Mahajan (Rudhraksh Jaiswal), filho de um mafioso indiano das mãos de Amir Asif (Priyanshu Painyuli) inimigo do pai de Ovi. Nada de demais até aqui. Na verdade, depois que a franquia de John Wick provou que não precisamos de um bom motivo para se fazer filmes de ação, igualmente o roteiro de “Resgate” não precisa muita explicação.

Resgate é um filme recheado de pancadaria do início ao fim. Um herói “invencível”, inimigos que somente acertam tiros quando é conveniente para o roteiro e ótimas coreografias de combate.

O filme até tenta adicionar a Tyler Rake algumas camadas adicionais além do tradicional herói tipo Rambo. Uma “coragem” disfarçada de covardia, um apego aos erros do passado e a tentativa de corrigi-los no futuro, porém nada mais além disso. (Me recuso a tentar buscar alguma explicação filosófica sobre o final)

O filme ainda conta com um ótimo elenco de pouco menos conhecido do público geral, e planos lindos da cidade de Dhaka capital do Bangladesh.

Dirigido por Sam Hargrave, que atuou como coordenador de dubles em Vingadores: Ultimado, faz um bom trabalho na filmagem das sequencias de ação.

Para mim as sequencias de ação são tudo que importam na película. Outras questões levantadas no filme para mim são somente alguns truques do roteiro para não encher demais a cabeça das pessoas com a pancadaria.

Não sei se Tyler Rake irá iniciar uma nova franquia de filmes de ação, acredito que sim, para quem curte ação do início ao fim com certeza vai curtir a obra.

Inté!

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