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Critica – Quero ser Grande (1988)

Quero ser grande e a importância da infância

Analisar o filme Quero ser grande (Big, 1988) é fazer um retrospecto nostálgico as tardes da minha infância em que eu assistia pela primeira vez, na TV aberta, esse sucesso protagonizado pelo talentoso Tom Hanks, meu primeiro ídolo do cinema.

Josh (David Moscow) diante de Zoltar.

Dirigido pela saudosa Penny Marshall o filme acompanha a vida de Josh Baskin (David Moscow) um garoto de 13 anos que vive em New Jersey com os pais e a irmã caçula. Sempre na companhia de seu fiel amigo Billy Kopecki (Jared Rushton) Josh vive uma infância saudável e feliz. Até que em uma noite, em um passeio com a família pelo parque de diversões sente-se envergonhado diante da garota que gostava ao ser barrado por um funcionário do parque devido à idade e baixa estatura para uso de um dos brinquedos.

Desolado, Josh caminha solitário até um ponto isolado do parque. Ao deparar-se com a misteriosa máquina do mago Zoltar. Para o qual após inserir uma moeda faz um pedido: ser GRANDE. Após o pedido o garoto recebe da máquina um pequeno papel certificando-o que seu desejo será atendido.

Reflexo diferente: Josh (Tom Hanks) adulto.

No dia seguinte Josh depara-se com sua nova versão no espelho: um adulto de 30 anos com pêlos no corpo entre outras mudanças físicas. Surpreso e perplexo decide ir até o parque para desfazer o pedido e voltar a ser criança. Mas o parque itinerante já havia ido embora.

A partir daí acompanhamos as aventuras e desafios do universo adulto enfrentados por Josh que com a ajuda do amigo Billy muda-se para Nova York e consegue um emprego em uma empresa de brinquedos.

Billy (Jared Rushton) e Josh (Tom Hanks): cumplicidade infantil.

Aos poucos Josh com seu jeito espontâneo e ingênuo conquista a afeição do patrão (Robert Loggia), a inimizade de Paul (John Heard) seu colega de trabalho e o coração de Susan (Elizabeth Perkins) outra funcionária da empresa.

Josh (Hanks) e Susan (Perkins): o primeiro amor

Experimentando a autonomia e demais vantagens da vida adulta Josh usufrui ao máximo de cada uma delas com seu espírito infantil e autêntico, mas descobre-se despreparado para certas responsabilidades.

Loggia e Hanks em cena icônica na teclapassos.

 Josh (Hanks) observando crianças: nostalgia da infância

Revisitando sua cidade Josh observa crianças vivenciando a infância e sente saudades.

Logo, inseguro frente à vida que levava enquanto adulto e confrontado pelo amigo Billy após este conseguir localizar o parque onde está Zoltar,Josh cede ao apelo do amigo, para que regresse a vida como criança e assim recupere a amizade e a vida que levava em New Jersey, e vai de encontro a máquina.

Reencontrando Zoltar

Contudo, ele sabe que sua escolha envolverá uma difícil renúncia: o amor de Susan, que descobre tarde demais o segredo de Josh quando este já havia escolhido retornar a infância.

A transformação: Josh (Hanks) adulto à garoto (Moscow)

Quero ser grande além de ser um dos últimos filmes ingênuos da história do cinema. Um filme que nos leva a refletir sobre a importância de vivenciar cada fase da vida de forma plena, independente de seus desafios e mudanças

Reencontrando a infância: Josh e Bill

Referências

Quero ser grande. Direção: Penny Marshall, 104min, 1988.

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