Dziga Vertov – Um homem com uma câmera (1929) – Comentários
Olá, antes de mais nada hoje gostaria de deixar aqui um registro do filme de Dziga Vertov – Um homem com uma camera (1929) ao mesmo tempo fazer alguns comentários, poucos mas alguns.
O cinema é a linguagem universal do homem? Não acho que não.
Entretanto o cinema possui uma linguagem universal que de certa forma se diferencia do teatro e da literatura? Sim, acho que sim.
Surpreendentemente através da experimentação cinematográfica, Dziga Vertov em 1929, decidiu registrar um dia de uma cidade da União Soviética, tendo a câmera seu maior admirador.
Ao mesmo tempo parte documentário, parte ficcional Dziga Vertov consegue adicionar valor aos pequenos movimentos da cidade moderna. Pessoas, trens, carros em meio as carroças….tudo se transforma.
A câmera de Vertov percorre todos os cantos da cidade, desde a área rural, o centro as fabricas, ao passo que tudo aquilo que pode ser visto é mostrado nesta obra, porém com um olhar um pouco mais interessado.
E como o diretor resolveu fazer deste um filme silencioso, o video que você pode ver aqui também é. Além disso este filme é uma bela fonte de inspiração até hoje para jovens cineastas ou cineastas que estão começando agora, como eu, a produzir suas obras, é uma aula de enquadramentos e técnicas de edição. A primeira cena é um espetáculo a parte.
Nascido em Bialystok, Polônia em 2 de Janeiro 1896, Dziga Vertov estudou música e se matriculou no Instituto Neurológico de São Petersburgo em 1916. Trabalhou no primeiro noticiário soviético, Kinonedelia (1918-1919), depois nas séries subsequentes (inclusive Kinopravda, 1922-1925). Morreu em 12 de fevereiro de 1954 (58 anos), em Moscou.
Ficou interessado neste cineasta, acesse aqui para conhecer mais obras deste autor.
